Criptografia e códigos de segurança domésticos

O que você imaginaria se em algum ponto tivesse acesso a esta informação?

Esquilo zero um chamando Esquilo voador…
Prossiga Esquilo zero um…
A “Raposa” está no galinheiro… Repetindo: a Raposa está no galinheiro…
Esquilo zero um, entendido… Já soltamos os cães de guarda!
Exato! cada um de vocês vai pensar em uma interpretação diferente e exatamente por conta disso é muito importante que grupos de sobreviventes tenham seu próprio sistema de codificação, nesta postagem falaremos um pouco sobre isso.


TROVÃO! RAIO!

Estas senhas ficaram famosíssimas nos filmes de guerra americano. Os inimigos tinham uma dificuldade enorme para pronunciar estas duas palavras sem sotaque, o que ajudava demais os soldados que lutavam do mesmo lado a não se metralharem em encontros aleatórios. Mas senhas, criptografia, palavras passe e sinais de pista codificados não são coisa moderna, exércitos já usavam destes meios a mais de 3000 anos, seja pra proteger documentos e informações, ou para simples identificação e segurança de mensageiros. Senhas e códigos pessoais são tão importantes, que sem eles provavelmente você não estaria lendo isso agora, já que em algum momento você teve de lançar uma senha para se logar na internet.
O sobrevivencialista, sem muito trabalho, pode conseguir diversos mecanismos para criptografar documentos, inventários e até mapas de recursos preciosos.

APELIDOS E CÓDIGOS PERSONALIZADO

“Covil” aqui é “Esparta Zero Um”… Chegamos a “Budweiser”
Esta simples informação, embora teatral e dramática é relacionada a um grupo de batedores notificando a base que acabaram de passar pelo ponto de observação 1. Esta comunicação poderia ser diferente :
” Amor,  “estou no mercado”, cheguei nas cervejas Antártica”  Qualquer um que interceptasse tal informação não teria motivos nenhum pra desconfiar que um grupo de batedores acaba de passar pelo ponto 1, e este é o real valor de se possuir um sistema próprio de códigos, até mesmo o mais simples vai gerar confusão ou passar despercebido, em ambos os casos, um possível intruso no sistema perderá longos períodos para tentar juntar os pontos.

“Oi Gatinha… está tudo bem sim, deixa um café pronto pra mim?” … Gatinha, é um código de abertura que mostrará a sua parceira que tem algo acontecendo, não nada está bem, a coisa tá preta e eu to em perigo, chame a policia. “Estou indo buscar um documento aí em casa com um amigo, mas esqueci a chave”, outro exemplo, pré combinado que mostra que está havendo movimentação perigosa, como um sequestro por exemplo. Seja como for, é muito simples combinar este tipo de ação, basta somente dar nomes específicos para lugares comuns. O mesmo vale para quem chega de madrugada, e toca a campainha… “Fale uma cor”.. Branco – tudo limpo, Amarelo- perigo iminente, Vermelho – Não estou só, e estou em perigo. Enfim, com pouco esforço você pode criar uma série de mecanismos e sinais inperceptíveis que vão oferecer várias vantagens sobre quem não os conhece.
Támbém vale dar uma olhada no clássico, usado por diversas corporações no dia a dia, para simplificar ou simplesmente preservar um pouco suas comunicações, e não se engane, a grande maioria das pessoas não conhece o alfabeto fonético todo:

CÓDIGOS ESCRITOS

Cedages osctares zedom zterogot banhoros cettoszeldolcai solhis mizis miluias o rede o quinquot raze do alfetmicie E mias samznos des cedages zedo dit muare rtibinhe ziti um noage docaftit ztalcazinmolro so i zossei quo alrotcozreu i osctari lie osravot oszotilde zet oni

Bacana né? O código acima é o ZENIT POLAR, muito comum e simples, mas suficiente para fundir a cabeça de muita gente desavisada por horas, ainda mais se escrito sem acentos ou espaços ou em língua estrangeira Wikipédia:

Z E N I T
P O L A R
  1. O Z substitui o P e vice e versa.
  2. O E substitui o O e vice e versa.
  3. O N substitui o L e vice e versa.
  4. O I substitui o A e vice e versa.
  5. O T substitui o R e vice e versa.

Sendo assim, as seguintes frases:

  1. "Uma leve justiça leva a várias compreensões" ANôNimo
  2. "Todo mundo age não apenas por compulsão externa, mas também por necessidade íntima"Albert Einstein
  3. "Se for para o bem da Nação e felicidade geral, diga ao povo que fico"Dom Pedro I

Ficariam assim:

  1. "Umi novo jusraçi novi i vítais cemztoolsêos" ILêLame
  2. "Rede mulde igo lie izolis zet cemzunsie oxrotli, mis rimbom zet locossadido alrami"Inbotr Oalsroal
  3. "So fet ziti e bom di Licie o fonacadido gotin, dagi ie zeve quo face"Dem Zodte A

Dá pra ter uma boa idéia como é fácil criptografar ou criar seus próprios códigos, pode-se mudar alfabetos inteiros, Na internet você encontra conversores prontos e aplicativos para os códigos mais comuns o que torna tudo mais fácil para o grupo.

SINAIS DE PISTA

Mas, e no mato, é possível sinalizar em código? Sim é possível e os escoteiros criaram um linguajar próprio que vem sendo estudado a anos, eles se chamam sinais de pista, bem poucas pessoas conhecem os que são comuns, imagine só se você e seu grupo criarem seus próprios sinais:

 

Sim meu amigo, você pode melhorar muito isso, deixando seu grupo avisado de detalhes que podem ( ou não) gerar falsas pistas, como por exemplo :

* as pistas verdadeiras estão a 0,5 metro do chão, todas as demais são falsas.
* Siga só as pistas das árvores.
* lieamzetriequoicelrociisulaciszasrisvinadissotieisquofetimfoarisliszodtiscemralriimitoni

Eu vou finalizar esta postagem com um clássico, já aposentado mas que foi parte de um dos maiores capítulos da evolução humana. Você pode usar o código morse com pulsos elétricos, luz, sirenes, apitos, ondas de rádio, com um simples espelho… Não importa, quanto menos usado, menos pessoas vão entender o que aquele Pi pi pi significa :

Hahh eu sei que foi uma postagem bem simples, feita sob medida para te fazer pensar no valor de sua segurança de informações, agora que tal você participar nos comentários deixando mais códigos e principalmente suas impressões sobre este tema?

Abraços!
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Hehehe!

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