Com a alta de vários commodities e a falta de diversos insumos é de se prever que a coisa não vai ficar lá muito fácil para a compra de itens necessários.
Quem tem crianças em casa, por exemplo, sabe que eles crescem rápido demais e estão sempre precisando de roupas e sapatos.
Na minha família sempre tivemos o hábito de passar as coisas de um para o outro e fazemos isso até hoje, não só entre as crianças, mas continuamos nessa toada até hoje. Sem contar que dentro do contexto sobrevivencialista a gente nunca deixa passar uma caçamba e muita gente parece ter vergonha de aceitar algo que o outro não quer mais.
Uma outra coisa que eu faço é sempre usar tudo até o último. Minha casa é super simples, nunca teve nada de luxo, com o tempo o gabinete da minha pia foi perdendo as portas que eu substitui por uma cortina e assim ele já está aguentando há uns dois anos.
Colocaram tanto na nossa cabeça a necessidade de consumir, que muita gente nem aproveita mais o produto pelo tempo útil porque quer sempre a última novidade do mercado.
Mas vejo que cada vez mais é necessário que as pessoas aprendam e pratiquem a economia colaborativa.
Não deixe de olhar brechós e sites e grupos de desapego, você vai se surpreender com a quantidade de coisas boas que você vai encontrar.
Como você faz por aí???
Raposa
Sou praticante ativa da economia colaborativa. Aqui nada se perde tudo é aproveitado transformado e, muito bem cuidado dura anos. Sou “caçambeira” profissional. Se vejo algo que me interessa peço na maior cara dura. Foi assim que de uma cama de solteiro fiz o “jirau” do meu chuchuzeiro. Imprimo sulfite com minhas demandas e colo no portão.
Adorei a ideia da demanda no portão!
Faz 20 anos que só uso roupas de brechó e reformo minha casa com restos de materiais de construção que eu e meu marido encontramos na rua…
E tbm pego abacaxi do lixo de um Varejao que todo dia joga fora só pq a casca ta amarela…kkkkkk